Foi neste estado que ficou uma jovem de 21 anos depois de ter sido agredida por um segurança de uma empresa privada, que durante a madrugada desempenhava funções como fiscal num autocarro dos STCP, no Porto. Porquê? A miúda passou à frente de uma pessoa na fila, gerou-se uma discussão e o valentão decidiu intervir. Chamou “preta” à moça. Ela não gostou e respondeu-lhe à letra. A única forma que o rapaz encontrou para acabar com a situação foi espancá-la.
Ontem estive com a Nicol e com a mãe, em casa delas. E a verdade é que as sequelas físicas, apesar de muito pesadas, são talvez o menor dos males. As feridas saram. As cicatrizes desaparecem. Mas medo e a ansiedade que ficam depois de um episódio tão violento são, muitas vezes, devastadoras.
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Luís Maia
Luís Maia nasceu a 15 de Outubro de 1976, na Póvoa de Varzim. Licenciou-se em Comunicação Social no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Em 1999 trocou um emprego em part-time, num call center, por um estágio remunerado somente com senhas de refeição, na redação da TVI. Iniciou aí uma carreira de repórter que o levou a produtoras como a Duvideo, Teresa Guilherme Produções e Comunicassom, para além do jornal 24 Horas e de estações como a TVI e a SIC. Entre 2008 e 2009 viveu em Angola, onde coordenou o entretenimento do primeiro canal privado daquele país, a TV Zimbo. Actualmente trabalha para a FremantleMedia, fazendo reportagens em directo no segmento de actualidade criminal, do programa Queridas Manhãs da SIC. É baterista reformado, ex-futuro jogador de poker. Mas é, sobretudo, marido, pai e, segundo consta, bom chefe de família.
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