Há imagens que não mostramos em reportagem. Porque não podemos. Porque não conseguimos. Ora por motivos éticos, ora porque nos morde a consciência, ora porque assumimos com alguém um compromisso de honra para não o fazer. Há imagens que ficam só para nós. Algumas delas para sempre. Imagens que revemos vezes sem conta quando fechamos os olhos, por mais que as tentemos apagar.
Mas nem todas as imagens que deixam de ir para o ar têm o seu lado dramático. Por vezes são apenas caricatas. E mostram os caminhos enviesados pelos quais andamos antes de conseguir fazer o que quer que seja, que se aproveite para ir para o ar.
Ora, aqui vai um desses exemplos (no meio da degradação, mas bem dispostos q.b.):
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Publicado por
Luís Maia
Luís Maia nasceu a 15 de Outubro de 1976, na Póvoa de Varzim. Licenciou-se em Comunicação Social no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Em 1999 trocou um emprego em part-time, num call center, por um estágio remunerado somente com senhas de refeição, na redação da TVI. Iniciou aí uma carreira de repórter que o levou a produtoras como a Duvideo, Teresa Guilherme Produções e Comunicassom, para além do jornal 24 Horas e de estações como a TVI e a SIC. Entre 2008 e 2009 viveu em Angola, onde coordenou o entretenimento do primeiro canal privado daquele país, a TV Zimbo. Actualmente trabalha para a FremantleMedia, fazendo reportagens em directo no segmento de actualidade criminal, do programa Queridas Manhãs da SIC. É baterista reformado, ex-futuro jogador de poker. Mas é, sobretudo, marido, pai e, segundo consta, bom chefe de família.
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