Há (muita) gente que faz fila à porta do Casino Estoril, antes das 3 da tarde. A essa hora abre a sala das máquinas, onde dezenas de homens e mulheres se permitem sonhar com um jackpot, com uma fezada, com uma jornada de glória que possa ser contada às gerações vindouras e que sirva de justificação para as próximas investidas no jogo.
As slot machines dão um prémio chorudo de tempos a tempos. E os jogadores habituais sabem (ou julgam que sabem) se falta muito ou pouco para a Hora H. Daí a necessidade de guardarem a vez desde o primeiro minuto, não vá alguém tomar o lugar deles.
Domingo, também estive à porta do casino às 3 da tarde. Mas não fui jogar. Fui com a Susana e com os miúdos ver o musical Madagascar, produzido pela Yellow Star Company. Os putos adoraram. E os papás também.
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Luís Maia
Luís Maia nasceu a 15 de Outubro de 1976, na Póvoa de Varzim. Licenciou-se em Comunicação Social no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Em 1999 trocou um emprego em part-time, num call center, por um estágio remunerado somente com senhas de refeição, na redação da TVI. Iniciou aí uma carreira de repórter que o levou a produtoras como a Duvideo, Teresa Guilherme Produções e Comunicassom, para além do jornal 24 Horas e de estações como a TVI e a SIC. Entre 2008 e 2009 viveu em Angola, onde coordenou o entretenimento do primeiro canal privado daquele país, a TV Zimbo. Actualmente trabalha para a FremantleMedia, fazendo reportagens em directo no segmento de actualidade criminal, do programa Queridas Manhãs da SIC. É baterista reformado, ex-futuro jogador de poker. Mas é, sobretudo, marido, pai e, segundo consta, bom chefe de família.
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