O meu padrinho costumava dizer que até ao lavar dos cestos ainda é vindima. E é bem verdade. A semana que terminou mostra que não há vencedores antecipados. E que nenhum líder pode descansar à sombra do êxito.
SIC e Sport Lisboa e Benfica fizeram aquilo que, há dois ou três meses, muitos diriam ser impossível. Os encarnados estavam sete pontos atrás do FC Porto, mas agora estão dois à frente, concretizando a reviravolta, com grande estrondo, no estádio do rival. A estação de Carnaxide voltou a liderar as audiências televisivas, depois de 12 anos consecutivos atrás da TVI.
No Benfica, a liderança deve-se sobretudo ao novo treinador, Bruno Lage. Na SIC, ao novo director de programas, Daniel Oliveira e à nova estrela, Cristina Ferreira. São os rostos visíveis de um êxito que é construído por todos. E são o exemplo de que, com muito trabalho, tudo ou quase tudo se consegue, até aquilo que poderia parecer inatingível.
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Luís Maia
Luís Maia nasceu a 15 de Outubro de 1976, na Póvoa de Varzim. Licenciou-se em Comunicação Social no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Em 1999 trocou um emprego em part-time, num call center, por um estágio remunerado somente com senhas de refeição, na redação da TVI. Iniciou aí uma carreira de repórter que o levou a produtoras como a Duvideo, Teresa Guilherme Produções e Comunicassom, para além do jornal 24 Horas e de estações como a TVI e a SIC. Entre 2008 e 2009 viveu em Angola, onde coordenou o entretenimento do primeiro canal privado daquele país, a TV Zimbo. Actualmente trabalha para a FremantleMedia, fazendo reportagens em directo no segmento de actualidade criminal, do programa Queridas Manhãs da SIC. É baterista reformado, ex-futuro jogador de poker. Mas é, sobretudo, marido, pai e, segundo consta, bom chefe de família.
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