Rodeado de Monstrinhos

Andava na faculdade quando fui à minha primeira festa de Halloween. Na altura, a maioria dos meus amigos perguntou-me se essas festas não se realizavam apenas nos Estados Unidos. Outros acharam simplesmente que se tratava de uma excentricidade e que no ano seguinte já havia de me ter passado a maluqueira. A verdade é que o Halloween pegou de estaca. E agora são os meus filhos que contam os dias para se poderem mascarar, assustar os coleguinhas da escola com os seus disfarces tenebrosos e pedir doces à porta dos vizinhos.

“Papá, eu sou o Palhaço Mau”, dizia o Afonso todo contente, enquanto tentava fazer sons assustadores com a sua vozinha doce, por detrás daquela máscara. A Lia explicava de forma sucinta que era uma “Gaja Morta” ou uma “Miúda Zombie”. Enquanto isso dividiam irmamente os lucros da colecta do “doce ou travessura”…

Como Cão e Gato

Quando estão juntos, andam sempre à pera. Quando não estão juntos, dizem que têm saudades do que está ausente. A descrição deste cenário diz-vos qualquer coisa?

O Afonso e a Lia adoram não ter concorrência pela atenção dos papás. Mas gostam ainda mais de poder fazer sacanices um ao outro. E assim é que eles têm piada. São lindos estes putos!

Coincidências

Conheci a Susana, no bar dos estúdios da SIC, a 7 de junho de 2011. Nesse dia, ela foi ao meu programa fazer coro para a actuação do Rui Bandeira (sim, ela cantava, na altura). Contou-me depois que era suposto ter sido outra miúda a fazer aquele papel mas, por coincidência, acabaram por trocar.

Eu, que não bebo café, estava, nem sei bem porquê, talvez por coincidência, a preparar-me para beber um com a chefe de redação. A Susana açambarcou a minha chávena, assim que ela foi parar ao balcão. Diz que foi sem querer, que pensou que era para ela. E eu acredito. De qualquer forma, ofereci-lhe, cavalheirescamente, aquele shot de cafeína, esperando pacientemente pelo seguinte, que já estava a sair da máquina.

O que já não posso dizer que tenha sido coincidência, foi ter olhado para a perna da senhora minha esposa, que se esgueirava pela racha da saia, durante todo o tempo todo em que estive a beber o café…

Eu gosto de coincidências. A vida está cheia delas, quer no domínio afectivo, quer no profissional. As coincidências são, muitas vezes, oportunidades. E talvez seja por causa delas, que estou  hoje casado com esta giraça! Ou então, se calhar, foi por causa da racha da saia…

Foto: Revista VIP

Uma Família VIP

Faz pouco mais de meio ano que dei à luz uma história de amor, sob a forma de livro. O Meu Filho Não Dorme relata uma das maiores provações da minha vida, mas testemunha sobretudo o amor que tenho pela minha família.

A montante do lançamento da obra, passámos umas semanas que tiveram tanto de agitadas como de divertidas. Por entre entrevistas e acções de divulgação, fizemos também uma produção para a Revista VIP. Esta é uma das fotos. Nos próximos dias revelarei mais!

Ups… Já Fiz 42!

Ok, não estou tão velho como a casa atrás de mim, mas… 42?! Parece que ainda ontem andava na faculdade a misturar todas as bebidas baratas que encontrava à frente… Mas não é suposto um gajo deitar-se com 20 e acordar com 42, certo?

Se calhar o tempo passou mesmo e eu nem dei conta. Continuo a palmilhar quilómetros e mais quilómetros para trabalhar. Continuo a gostar de fazer coisas marotas (deixo a definição de “marotas”, à vossa imaginação). Continuo a levantar-me de manhã cheio de entusiasmo para descobrir o que o dia tem para me oferecer. Continuo a gostar de coisas simples e a detestar o que é complicado. Bem… já não passo noites a misturar bebidas rascas. Então, se calhar, é porque está mesmo tudo bem.

A passagem do tempo não tem nada de trágico. Pelo contrário. É certo que hoje pesam-me mais as cruzes e tenho mais cabelos brancos. Mas até dizem que os cabelos brancos dão charme! Só tenho pena que não me ocorra nada em favor do referido peso das cruzes… Seja como for, gosto!

Parabéns para mim!

Com Medo do Microfone?

Há quem bloqueie diante de uma câmara. Há quem bloqueie diante de uma plateia. E há quem bloqueie diante de um microfone. O meu problema prende-se com este último cenário. Felizmente não acontece quando saio em reportagem mas, tal como comprova a fotografia, enfrento um grave problema de cada vez que tenho de cantar. E o problema resume-se a algo muito simples: canto mal pr’a caraças!

Acho que a minha cara diz tudo. Não me lembro de qual a música que tentava interpretar, mas sei que a imagem foi recolhida em Isola 2000, uma estância de esqui, em França, no ano de 2003 ou 2004.

A fila da frente deste karaoke é bem fácil de identificar. Da esquerda para a direita: Marisa Cruz, Núria Madruga, Luís Maia, Dália Madruga, Nuno Graciano, José Carlos Pereira e Jorge Kapinha. Velhos tempos! E bons!

Viciado em Neve!

Mais uma foto do baú das recordações… Não posso jurar, mas acho que esta é de 2003 e julgo ter sido tirada na estância de Soldeu-El Tarter, em Andorra.

Por estes dias acompanhava grupos de gente famosa em viagens a estâncias de esqui. E ainda me pagavam para fazer isto, vejam lá… Foi graças ao meu trabalho que fiquei viciado em desportos de inverno, mais especificamente na prática de esqui alpino. O olhar compenetrado, disfarça a falta de jeito, mas não deixa duvidas acerca do quanto gosto de descer encosta abaixo, sempre a rasgar!

Perguntem-me se prefiro umas férias num resort, de papo para o ar, a apanhar banhos de sol; ou se alinhava mais depressa numa estadia na neve! Talvez se surpreendam com a resposta…

Para terminar, deixo-vos mais alguns tesouros destas viagens refrescantes.

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Fotos: Rui Moreno

Que Cabelo é Esse, ó Maia?

Não me lembro do ano em que a foto foi tirada, nem de qual era o destino da viagem. Não conheço o tipo do penteado estranho, que usa gola alta, à esquerda na imagem. Mas reconheço o Mico da Câmara Pereira, com uns cabelos grisalhos a menos, a cochilar, à direita.

Pois é, caros seguidores, decidi abrir o meu baú de recordações. Nos próximos dias vou recuar aos tempos em que fui repórter de um programa intitulado Lux, que era emitido pela TVI. A acção decorre entre 2000 e 2004 e mostra penteados estranhos, roupas fora de moda, figuras públicas, mas sobretudo momentos que me são muito gratos.

Nunca fui homem de estar sempre com o dedo no gatilho (apesar de hoje fazer reportagens de crime), nunca fui de tirar fotografias a torto e a direito. Mas o meu camarada Rui Moreno, então fotógrafo da revista Lux, fez a fineza de me enviar as imagens que ele próprio recolheu em alguns dos trabalhos em que nos cruzámos.

Apesar de, tal como disse no inicio do texto, não saber exactamente a data da captação da foto, esta tem, seguramente, quase 20 anos.

Foto: Rui Moreno

Pé Pequeno

Era uma vez um Yeti, ou um Big Foot, ou um Abominável Homem das Neves, como lhe queiramos chamar, que era simpático, divertido e gostava de humanos. O problema é que os outros da sua espécie acham que os humanos são monstros. E para além disso, os humanos também acham que os Yetis são monstros. O que acontece então quando se encontram?

A resposta à pergunta anterior, resulta num filme muito divertido para toda a família. Uma lição sobre amizade e preconceito. Nós estivemos lá!

Deixo aqui o trailer para que possam dar uma vista de olhos: