Como Agradar às Mulheres (no Dia dos Namorados)

Este blog tem-se esforçado para tentar perceber qual a melhor forma de agradar às mulheres. Mas hoje o desafio tem a fasquia colocada num patamar particularmente elevado. Como é que se agrada a uma mulher no Dia dos Namorados?

Ora, em primeiro lugar, convém não esquecer aquele beijinho de manhã antes de sair de casa, no fim do qual se diz “feliz dia dos namorados, amor”. Se ela responder com um “dia dos namorados devia ser todos os dias, mas tu só te lembras nestas ocasiões”, ou “já não sou tua namorada, sou tua mulher”, não se espantem. Ela pode estar com sono. E acordar cedo não é fácil para ninguém.

Se o presente para a donzela não estiver ainda comprado, convém abdicar da hora de almoço para fazer um brilharete. Mas aí começam as dificuldades a sério. Se lhe oferecer um chocolate, ela pode dizer “queres é engordar-me para poderes olhar para as outras”. Se lhe oferecer um peluche com um coração a dizer “I love you”, arrisca-se a levar com ele na cara, sem mais explicações. Se lhe comprar um ramo de flores, arrisca-se a que ela espirre assim que aproximar o seu delicado nariz, do arranjo que lhe custou uma pipa de massa. Se lhe comprar um perfume, arrisca-se a que ela o atire para o lixo, depois de insinuar algo como “isto é horrivel, deve ser igual ao que ofereceste a alguma pêga, em tempos”. Se lhe comprar uma lingerie sexy e se ela vier do trabalho cheia de dores de cabeça, arrisca-se a ser questionado: “achas que sou alguma rameira?”, logo seguido de um “podias era ter passado pela farmácia e comprar-me um brufen”.

Sim, fazer compras nunca é fácil, especialmente quando não são para nós. E nestas datas que a malta do marketing inventou para espevitar o comércio, pior ainda.

Talvez consiga salvar o dia se a levar a jantar a um sitio com pinta. O problema é que mesmo com reserva, tem de esperar para que vague uma mesa no restaurante, porque nesta noite está tudo à pinha. E os casais demoram mais do que o habitual a levantar-se. Depois, a comida também vai demorar um tempo extra a chegar à mesa. E a conta, vai custar mais a pagar. Com tudo isto, a mulher já se sente cansada e assaltada, porque é o macho quem larga a nota mas, seja como for, está a dar cabo das finanças da família.

Com tantas demoras, já resta pouco tempo para… a festa. E logo hoje, que um gajo se lembrou se engendrar um programa a sério: duas horas de lascívia num motel! Com direito a champanhe e tudo! Mas as duas horas já estão reduzidas a metade, porque o jantar atrasou-se e ainda é preciso ir buscar os filhos a casa da sogra, antes do regresso ao lar.

À entrada do antro de perdição, o garanhão quer mostrar a sua virilidade e atira a donzela para cima do colchão arredondado. Mas assim que ela dá com os costados no ninho de amor, apercebe-se da barulheira que faz um colchão de água. Que porra! A mulher nem se consegue ouvir a pensar. Aliás, não se consegue por em nenhuma posição em que não abane por todos os lados, mesmo sem se mexer.

O casal acaba por fazer o que tem a fazer no sofá que está mesmo ali ao lado, porque a cama é má demais. A referida peça de mobiliário aparenta ter algum uso e já tem as molas todas partidas, vá-se lá saber porquê… Mas sempre é melhor do que a cama que os engole. A meio da celebração, ela começa a queixar-se da ciática. E ele da hérnia discal.

Quando vão a caminho de casa, calados no carro, pensam com os seus botões que o Dia dos Namorados, não é, de todo, um dia como os outros.

Ora, em primeiro lugar, convém não esquecer

Como Agradar às Mulheres II

O macho prepara-se para a noite que anseia há vários meses. Não, a ideia não é terminar a comer tremoços, beber minis e ver jogos da Liga dos Campeões, mas sim viver momentos escaldantes e escrever uma ode aos prazeres da carne. Como nos tempos de solteiro. A pergunta é: como é que um gajo básico, que gosta mesmo é de bola e de contar piadas com os amigos, pode começar a fazer poesia de um momento para o outro?

Ora bem, a odisseia começa a meio da tarde. Ele sai mais cedo do trabalho e pede à própria mãe que ature os netos naquela noite. E que, já agora, os leve no dia seguinte à escola.

A seguir vai à sex shop. Não percebe muito daquelas modernices dos brinquedos sexuais, mas ouviu a mulher dizer que as tipas da saga “O Sexo e a Cidade”, acham um piadão do caraças a essas coisas. Com vergonha de perguntar à funcionária da loja qual a melhor sugestão picante para a sua noite tórrida, acaba por comprar um gel lubrificante, um par de algemas e um objecto fálico (de pequenas dimensões, para não se sentir inferiorizado).

De seguida vai buscar um carregamento de lenha, para pôr a lareira a arder durante a noite toda e potenciar, assim, o ambiente intimista. No entanto, por comprar tanta lenha e por demorar tanto tempo a carregá-la até ao segundo andar, atrasa-se a fazer as compras para o jantar. Sim, é ele que vai fazer o jantar. Teme-se o pior…

Já de avental ao peito e em puro stress, porque ela está quase a chegar a casa, vai alinhavando um caril de seitã com courgetes. Nem ele sabe se vai gostar do jantar, mas leu num site qualquer que as gajas ficam muito impressionadas com homens que não limitam aos bifes com batata frita, regados com vinho resgatado a dois euros de um hipermercado. 

Entretanto ela chega e começa a mandar vir com a decoração da mesa de jantar. Ele não tinha nada que usar a toalha vermelha, porque estava guardada para a recepção ao tio que vive nos Estados Unidos e que é já no próximo fim‑de‑semana: “Com o jeitinho que tens para servir vinho, vais enchê-la de manchas!”.

Depois, a donzela começa a reclamar com o cheiro a fumo que vem da lareira: – “Nem sei porque é que fui gastar dinheiro no cabeleireiro, se vou ficar a cheirar a grelhados!”.

De seguida, quase perde as estribeiras quando percebe que as crianças estão com a sogra e que é ela quem as vai levar à escola na manhã seguinte. “Sabes que ela vai enchê-los de guloseimas toda a noite e que conduz mal como o raio! Já estou com o coração nas mãos!”.

Fica finalmente agradada com a apresentação da iguaria preparada pelo marido. Mas assim que leva a primeira garfada à boca, quase cospe as entranhas: “Perdeste a cabeça, ou quê? Porque é que puseste tanto picante?”.

Para se salvar do fiasco total, o macho latino precisa que a incursão pelo quarto seja mais bem sucedida. Pede à mulher para fechar os olhos e para se virar de costas enquanto ele prepara o cenário. Mas ela transgride e espreita. É nessa altura que vai aos arames: “Então tu achas que eu sou dessas?! O que é que estás a preparar nas minhas costas?! Ias prender-me para depois fazeres de mim o que quisesses?! Olha, para mim acabou! Vou tomar uma pastilha digestiva e dormir, que amanhã levanto-me cedo para trabalhar!”.

O macho murchou. Voltou a vestir os boxers do Rato Mickey e julga ter aprendido a lição. Cinco minutos depois, a mulher está a dormir e ele a ver os resumos dos jogos da Liga dos Campeões. Da próxima vez que quiser impressiona-la, vai levá-la a jantar fora e não se atreverá a nada mais arrojado do que a posição de missionário.

As coisas simples funcionam sempre.

P.S. – Este artigo não é biográfico. A minha mulher adora que eu cozinhe (e olhem que cozinho mal) e que compre artigos na sex shop. Além do mais, não tenho lareira e a minha mãe não tem carta de condução.

Não Digam à Minha Mulher!

Esta foto é ultra-secreta! A minha mulher não pode saber que ando a pavonear-me em restaurantes, rodeado de miúdas giras! A mais nova, a Noa, tem um ano, adora o meu colo, delira com bonecos de peluche, brinquedos que façam barulho e qualquer coisa que possa agarrar e destruir. A mais velha, a Lia, tem 10 anos, já quase não posso com ela ao colo, delira com o David Carreira, actores famosos em geral e youtubers palermas. Ter as duas agarradas a mim, é um luxo!

P.S. – Acham que se elas tivessem mais 20 anos e não fossem da família, a minha mulher me punha as malas à porta?

Uma das Zonas Mais Inóspitas do Planeta

Talvez deva começar pela legenda da foto. Sim, a modelo é a senhora minha mulher, pouco depois de bater o seu record pessoal de três noites consecutivas a dormir num colchão insuflavel, a escassos centímetros de formigas, abelhas, escaravelhos e outros espécimes aterradores que compõem a fauna nesta zona inóspita do planeta, chamada parque de campismo.

Ela gostou tanto da experiência, que já ameaçou pôr o nosso T2 portátil (vulgo tenda), à venda, à minha revelia. Não sei se foi pela casa de banho comunitária, se foi por andar umas dezenas de metros com a loiça suja debaixo do braço para a poder lavar, se foi por causa da bicharada que tentava partilhar todas as refeições connosco, se por ter visto o marido sofrer durante três ou quatro horas para montar a tenda… Mas ela não gostou…

Eu achei divertido. Os miúdos também. Mas, vá-se lá saber porquê, até eles continuam a preferir um bom hotel.

A verdade é que posso ainda não saber onde vão ser as férias do ano que vem, mas em comunhão com a natureza, não serão certamente. A menos que queira correr o risco de ficar com as malas à porta…

Nem Picasso Tinha Tantos Pincéis

Em primeiro lugar, esclareço que os pincéis não são meus.

Se fossem, provavelmente já seria um dos melhores pintores do mundo, de tanto treino que daria aos dedos na missão de os estrear a todos. Só para princípio de conversa, teria de pintar umas boas dezenas de telas para dar uso à totalidade do material, sem deixar nada por usar.

Aos pincéis juntam-se bisnagas (que devem ter outro nome técnico) contendo uma mistela que podia ser guache mas que afinal é base, ou coisa que o valha. Depois há o pó, as rodelas desmaquilhantes (que também devem ter outro nome técnico), os batons, as escovas, as sombras, os eyeliners, o gloss… Ufa!

A minha ideia inicial para esta foto era esconder-me atrás da maquilhagem e fazer uma espécie de “onde está o Wally?”. Mas depois tive medo de me baixar mais para a pose, com medo de ficar soterrado pela maquilhagem, caso aquele material caísse mesa abaixo. Não é que receasse um terramoto capaz de pôr os pincéis a voar pela sala, mas o Afonso podia entrar por ali adentro, montado na sua moto, dar uma bordoada na mesa, espalhando, assim, espalhar a cangalhada toda. Caso aquilo me acertasse em cheio, ainda arriscava partir a cabeça…

Pronto! Tenho dito! No inicio de 2019, a minha mulher vai tirar o curso de maquilhadora profissional (esta parte é a sério) e já está a preparar-se!

Agora vou arrumar isto tudo onde estava, antes que ela apareça e me dê uma coça…

O Que Fazer Quando a Tua Mulher Seduz um Gajo de Olhos Azuis

É daquelas situações embaraçosas. Desvio o olhar durante dois segundos e quando dou por mim, já lá está o gajo de olhos azuis, com ar de valente cavaleiro, pele lisa e sem rugas, a dar bola à minha mulher. Ele é alto e espadaúdo, de ar destemido, apesar de vestir uma cota de malha que já não se usa há uns 500 anos.

Começo a perceber que o tipo não é de grandes conversas, mas ocorre-me de imediato que há mulheres que gostam deles mais tímidos. Acho que a minha não é dessas, até porque escolheu um marido da área da comunicação, apenas para poder ouvir coisas fofas, sussurradas ao ouvido, com voz de radialista, a altas horas da noite.

A verdade é que, não sei como, mas o gajo da cota de malha e a minha senhora lá estabelecem alguma espécie de comunicação. Deve ter sido aquele olhar matador, pintado em tons de azul que a convenceu.

E, de repente, um beijo! Raios! É ela quem toma a iniciativa. Estou prestes a fazer o gajo da cota de malha reviver os tempos das batalhas medievais, atirando-o muralha abaixo. Mas não é preciso.

Ele deve ser turista. Queria ter ido ver a Dinamarca ou a Suécia, jogarem no campeonato do mundo da Russia, mas enganou-se no caminho e foi parar ao Marvão. Quando percebeu que a televisão portuguesa não transmitia a maioria dos jogos em sinal aberto, ficou petrificado. Sem reacção. Nem conseguiu aproveitar o beijo na bochecha, que podia ter quebrado o gelo com a donzela lusa.

Que se lixe! Um homem que só pensa em futebol, não se safa com mulheres. Mesmo que tenha olhos azuis. E, para além disso, a Susana já me disse que não há nada como o macho latino! Especialmente se o dito cujo lhe continuar a sussurrar coisas fofas (e de outra índole também) ao ouvido, a altas horas da noite.

Guia Prático Para Uma Noite de Núpcias

Há quem diga que as noites de núpcias já não são o que eram. Que perderam a mística. Eu não tenho tanta certeza. É certo que os tempos mudaram e que há cada vez menos cavalheiros e donzelas capazes de esperar até ao casamento para se conhecerem no sentido bíblico. Eu próprio, que me considero forte candidato ao Prémio Nobel da Paciência, não era rapaz para me comprometer com semelhante espera. Estarão, por isso, as noites de núpcias a tornar-se obsoletas, condenadas a desaparecer? Claro que não!

Que atire a primeira pedra quem não chegou completamente rebentado ao quarto, depois da extenuante festa do copo de água! Posto isto, a cama pode até já nem servir para aquilo que servia nas noites de núpcias do tempo dos nossos avós. Mas à falta de melhor, serve para dormir. E mesmo perante este cenário, há alguém que se esqueça de como foi a dita noite? Eu diria que não. E diria ainda que, mesmo na pior das contingências, há sempre uma forma do bom macho latino satisfazer a sua mulher na noite de núpcias… nem que seja ajudando-a a tirar vestido.

Então vou contar-vos como foi a minha experiência no que toca a este assunto:

Chegado a casa, ao fim da noite, uma das imagens que me ficará para sempre gravada na memória é a da Susana, ainda vestida de noiva, sentada na cama, a comer uma taça de cereais. A pobre nubente quase nem teve tempo para se alimentar convenientemente durante o copo-de-água, ao contrário de mim, que me fartei de conviver enquanto ingeria nutrientes indispensáveis à sobrevivência de um homem, mas também líquidos de valor nutricional duvidoso. De qualquer forma, bem analisada a situação, ela ainda pode gabar-se de ter comido alguma coisa na noite de núpcias. Eu não.

O máximo que vi do corpo da minha mulher, a 7 de Junho de 2015, foi a perna direita, quando ela se empoleirou em cima de uma cadeira, para leiloar a liga que lhe fugia vertiginosamente coxa acima, a cada licitação. Ah!… Também lhe vi as costas no momento em que a ajudei a desapertar o vestido, já no recato do lar. Mais nada. A seguir, cama! Estamos exaustos. A desforra fica marcada para a lua-de-mel.

in O Meu Filho Não Dorme, Luís Maia, Editora Guerra e Paz, 2018

Estamos Grávidos! E agora?

Calma. Não comecem já a dar os parabéns. Temos dois índios cá em casa, estamos muito felizes com eles e não encomendámos mais nenhum. Mas no inicio de 2013, um telefonema da Susana mudou para sempre a nossa vida. Recordo esse momento com muito carinho.

Apesar de me sentir há muito preparado para a paternidade, não pensava insistentemente no caso. Talvez por isso, quando a Susana me ligou algures no inicio do segundo trimestre de 2013, a dizer que precisava muito de falar comigo, eu não tenha conseguido juntar imediatamente as peças todas. Se ela diz logo tudo o que tem para dizer, por que raio há-de querer conversar apenas quando estivermos juntos em casa?

Da maneira como fala, até parece que está grávida, lembro-me de pensar enquanto conduzo. Mas rapidamente desisto da ideia. Vá lá agora estar grávida… Deve é querer acabar comigo, conjecturo de seguida, apesar de não encontrar motivo para ruptura. Numa fracção de segundos, ainda me ocorre que tenha delapidado o saldo do cartão de crédito e lhe falte coragem de me contar ao telefone. Mas esse não é o estilo dela. Ou que pretenda propor-me uma ida a um clube de swing. Mas esse também não é o estilo dela. Nem o meu. Portanto, o mais provável é que queira mesmo pôr-me as malas à porta, porque grávida não está com certeza. Apenas quando lhe digo que talvez chegue tarde a casa por estar sobrecarregado de trabalho, ela abre finalmente o jogo. E a verdade é que estamos mesmo grávidos.

Estás a falar a sério ou a pôr-me à prova, amor?, pergunto, à defesa.

Achas que ia brincar com uma coisa destas?, responde a Susana de forma interrogativa, mas em tom pragmático.

´E claro que não está a brincar. Vamos ser pais! Já tínhamos deixado no ar que poderíamos pensar no caso a partir de 2014, mas essa era ainda uma ideia longínqua. Naquele momento, as circunstâncias acabam de mudar por completo. Está uma vida a formar-se no ventre da minha mulher, que é, à data, namorada. Talvez tenha demorado uns minutos ou umas horas a encaixar a notícia, mas rapidamente toda a nova realidade me assenta como uma luva. Uma verdadeira Epifania!

in O Meu Filho Não Dorme, Editora Guerra e Paz, 2018

Como Agradar às Mulheres

Estimadas leitoras, este texto não é para vocês. Acabo de constatar que a esmagadora maioria dos seguidores deste blog são do sexo feminino, o que comprova que as mulheres têm uma especial sensibilidade para o belo e o sublime, mas perdoem-me a ousadia, tenho de fazer alguma coisa para cativar outro tipo de audiência. Refiro-me ao típico macho latino, que coça as partes baixas em público e escarra para o chão. A boa notícia é que já descobri o que fazer para chegar ao coração desse nicho de mercado. Anuncío então que, por tentativa e erro, descobri a fórmula mágica para agradar às mulheres. Gajos deste país, aproveitem! As dicas neste site (ainda) são de borla! Ora, cá vai:

  1. Leva-la a jantar a um restaurante caro – Errado! Ela vai pensar que somos maus gestores de finanças, que o dinheiro não vai chegar para a educação dos filhos ou que, no limite, que não vai chegar para lhe oferecer nada de especial no primeiro dia da época dos saldos.
  2. Leva-la a jantar a um tasco malcheiroso – Errado! Ela vai achar que somos uns pedintes e que nunca a iremos levar a um sitio caro.
  3. Nunca a levar a jantar fora – Errado! Ela vai achar que terá de cozinhar para nós para todo o sempre, sem folgas e sem direito a subsídio de férias.
  4. Fazer juras de amor numa base diária – Errado! Ela vai achar que somos como lapas e que nunca mais terão liberdade.
  5. Nunca fazer juras de amor – Errado! Ela vai achar que somos uns grunhos e que só a queremos comer.
  6. Fazer juras de amor, dia sim, dia não – Errado! Ela vai achar que somos esquizofrénicos ou que não sabemos o que queremos da vida.
  7. Demorar mais tempo do que ela em frente ao espelho, de manhã – Errado! Ela vai duvidar da nossa masculinidade.
  8. Não olhar para o espelho, de manhã – Errado! Ela vai confundir-nos com um Homem de Neandertal.
  9. Demorar mais ou menos o mesmo tempo do que elas em frente ao espelho, de manhã – Errado! Não me ocorre nenhuma resposta, mas provavelmente ela também não vai gostar.
  10. Chegar a casa e dizer-lhe algo provocador ao ouvido – Errado! Ela vai reclamar odes ao amor.
  11. Chegar a casa e declamar-lhe poesia ao ouvido – Errado! Ela vai achar que estamos com os copos.
  12. Chegar a casa e não lhe dizer nada ao ouvido – Errado! Ela vai achar que temos outra.

Caros leitores (sim, agora já posso usar o masculino), espero ter ajudado. Como já devem ter percebido, é extremamente fácil agradar às mulheres. Basta evitar as asneiras acima descritas, que elas vão cair aos vossos pés. Comigo funciona! Pelo menos, a senhora gira que aparece comigo na foto costuma dizer que me ama muito tal como eu sou.