Tenho andado por Monchique e Silves durante esta semana. Tenho visto a destruição do costume, o desespero do costume, a desorganização do costume. Destruição provocada pelo fogo, desespero das populações, desorganização por parte de quem combate.
Mas o tema que me leva a escrever este artigo, não é a critica, mas sim o elogio. E o elogio é para Força Especial de Bombeiros (FEB), ou seja a elite do combate aos fogos. Ora pois, na última madrugada, eu e o meu colega Nuno Martins acompanhámos as operações desta corporação. E quando demos por nós, estávamos a subir uma encosta, apenas acessível a pé, seguindo um grupo de dez elementos da FEB, que iam encarar o fogo de frente, sem uma gota de água. Apenas com enxadas.
Sabem a melhor? O fogo parecia ter medo daqueles homens. A cada passo que eles avançavam com as enxadas, as labaredas recuavam e reduziam-se à sua insignificância. Impressionante!
Aqui vai a nossa reportagem da última madrugada:
Gostar disto:
Gosto Carregando...
Relacionado
Publicado por
Luís Maia
Luís Maia nasceu a 15 de Outubro de 1976, na Póvoa de Varzim. Licenciou-se em Comunicação Social no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Em 1999 trocou um emprego em part-time, num call center, por um estágio remunerado somente com senhas de refeição, na redação da TVI. Iniciou aí uma carreira de repórter que o levou a produtoras como a Duvideo, Teresa Guilherme Produções e Comunicassom, para além do jornal 24 Horas e de estações como a TVI e a SIC. Entre 2008 e 2009 viveu em Angola, onde coordenou o entretenimento do primeiro canal privado daquele país, a TV Zimbo. Actualmente trabalha para a FremantleMedia, fazendo reportagens em directo no segmento de actualidade criminal, do programa Queridas Manhãs da SIC. É baterista reformado, ex-futuro jogador de poker. Mas é, sobretudo, marido, pai e, segundo consta, bom chefe de família.
Ver todos os artigos de Luís Maia